FERRAMENTAS MOLECULARES
Prof. Gustavo Wildes
Para se trabalhar com genes antes é preciso realizar a extração do DNA. Solventes orgânicos são usados para romper a membrana plasmática, de organelas e a membrana do núcleo. O conteúdo exposto pode ser então separado por centrifugação e purificado com substâncias como o fenol e enzimas (RNAse).
Uma vez exposto e isolado, o DNA poderá ser estudado e manipulado. Uma das possibilidades é seu uso para identificação de pessoas mortas ou desaparecidas, testes de paternidade, grau de parentesco, etc. Para isso, é necessário o uso de enzimas de restrição (endonucleases), que cortam o DNA em locais específicos.
Além dos genes, o DNA possui regiões repetitivas chamadas microssatélites que servem como marcadores moleculares. São muito semelhantes nos parentes próximos e vão se tornando cada vez menos parecidas à medida em que o grau de parentesco aumenta.
Se usarmos endonucleases específicas para os microssatélites, o DNA é cortado em vários fragmentos de tamanhos diferentes em cada pessoa. Uma técnica chamada de eletroforese separa esses fragmentos por tamanho. A comparação entre os fragmentos cria uma espécie de impressão digital de DNA.
Muitas vezes, é preciso multiplicar o DNA adquirido (pouca amostra, muitos testes, etc.). Uma técnica chamada PCR imita o processo natural de replicação do DNA usando uma enzima polimerase (cria cópias de uma fita de DNA) e nucleotídeos isolados em um aparelho chamado termociclador.
FIM
- Como é feita a extração do DNA?
- O que são as endonucleases? Qual a sua função?
- Como é feito um teste de paternidade? Quais as técnicas e substâncias necessárias?
- O que é a técnica de PCR? Quando ela é útil?
- O que é o sequenciamento genético?
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