sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Ensino Médio - Terapia gênica

 TERAPIA GÊNICA 

Prof. Gustavo Wildes 


Determinadas doenças, herdadas ou adquiridas, tem sua causa na má formação genética tornando a cura algo impossível ou muito difícil. Os avanços da biotecnologia moderna na manipulação do genoma trazem novas possibilidades.

Diferente das terapias convencionais, a terapia gênica é baseada na introdução ou modificação de genes nas células do paciente, com o intuito de curar ou atenuar enfermidades. Outra possibilidade é a vacina de DNA, onde o gene introduzido produzirá proteínas que induzirão uma memória imunológica.



A entrada de DNA puro através da membrana plasmática é extremamente difícil e torna-se necessário o uso de vetores para transportar esses genes. Os três tipos principais de vetores são Plasmídeos (DNA bacteriano), Vírus e Lipossomas (vesículas lipídicas).

Para introduzir um plasmídeo é preciso fragilizar a membrana celular através de choques elétricos ou substâncias químicas. Já os lipossomas são “bolhas” lipídicas que se fundem à membrana plasmática e liberam o gene terapêutico no interior da célula. 

 

Os vírus são naturalmente especializados em invadir células vivas e inserir seu material genético. Em laboratório, o gene viral é substituindo pelo gene terapêutico. Depois, é cultivado em células vivas e por fim, injetado no paciente.

As terapias gênicas são procedimentos novos, ainda em fase de estudos que irão validar seu potencial terapêutico e detectar possíveis riscos à saúde como o surgimento de doenças autoimunes, câncer, etc. O Brasil precisa ainda regulamentar regulamentar a terapia gênica e evitar seu uso inadequado
.

FIM

ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
  1. Qual o princípio da Terapia Gênica? Qual a sua importância.
  2. Explique o conceito de vacina de DNA e explique sua diferença para uma vacina normal.
  3. Por que são necessários vetores na terapia gênica?
  4. Por que os vírus são excelentes vetores?
  5. Quais são os possíveis riscos desse tipo de terapia?

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