MECANISMOS EVOLUTIVOS
Prof. Gustavo Wildes
Durante milhares de anos, acreditava-se no Fixismo, teoria que prega que os seres vivos são imutáveis e permanecem como são desde o dia em que surgiram na Terra. Com o tempo, teorias evolucionistas surgiram para tentar explicar as semelhanças e diferenças entre os seres.
O primeiro evolucionista de destaque foi Lamarck (1744-1829). Sua "lei do uso e desuso", não mais aceita atualmente, dizia que se um organismo usa com frequência uma estrutura ou função do seu corpo ela se desenvolve e é passada para a próxima geração. Do contrário, ela atrofia e desaparece.
Outro grande influenciador do pensamento evolucionista foi Charles Darwin (1809-1882) que formulou a teoria da “seleção natural”. Para ele, apenas os organismos mais bem adaptados ao meio onde vivem conseguem sobreviver, reproduzir e passar suas características aos descendentes.
A Teoria Sintética (neodarwinismo) é a mais aceita atualmente. Ela une Seleção Natural aos conhecimentos atuais sobre variabilidade genética como mutações genéticas e cromossômicas. A evolução só ocorre se houver diferenças entre indivíduos da mesma espécie.
Essas modificações genéticas vão se difundindo na população (fluxo gênico) ao longo das gerações tornando o grupo relativamente uniforme. Para que surja uma nova espécie (especiação) um grupo de indivíduos precisa se isolar dos demais e passar a colecionar novas mutações e características.
Outro mecanismo evolutivo é a deriva genética, que ocorre quando catástrofes naturais (meteoros, incêndios, vulcanismo, enchentes, etc.) eliminam ou isolam, ao acaso, vários indivíduos de uma mesma população, causando mudanças no rumo evolutivo daquela espécie.
FIM
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✍ATIVIDADE DE FIXAÇÃO: